quinta-feira, 29 de março de 2012

Saudade

Há vinte anos não ponho nos teus olhos,
numa carícia azul, o meu olhar.
Nunca mais tuas mãos fortes e esguias,
aquecerão as minhas.
A saudade, esta aranha tecedeira,
arma, de novo, o nhanduti do sonho
com o mesmo fio de outrora.
E a alma se enreda na trama sutil,
como se fosse agora.


Reflexão:  As histórias de amor mais bonitas são aquelas que estão para acontecer.

Guilherme Ferreira    2ºAI  

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