quinta-feira, 12 de abril de 2012

 DOR

Dor dói no fundo
quando dói não aguenta
o coração chora.

Reflexão:  Helena quis dizer que quando somos magoados sentimos uma dor tão grande que fere nosso coração como uma ferida que dói então choramos por que a dor é tanta que não  aguentamos.

Cintia     2°B

MIRAGEM

Meu amor por você foi só reflexo
Duma ternura imensa represada.

De coração ingênuo e alma apaixonada
Fiz do meu próprio sonho um fantasma de amor.

Reflexão:O poema fala que o amor foi desprezado, como ela estava apaixonada o que ela sonhava virou um pesadelo. 
Ary  2°A





De manhã escureço
De dia tardo
De tarde anoiteço
De noite ardo.

A oeste a morte
Contra quem vivo
Do sul cativo
O este é meu norte.

Outros que contem
Passo por passo:
Eu morro ontem

Nasço amanhã
Ando onde há espaço:
– Meu tempo é quando.


Reflexão:posso morrer por alguns segundos,  mas também posso viver por um bom tempo, não precisamos nos importar com os outros e o que falam...

Emerson Weber      2°B

quarta-feira, 11 de abril de 2012

O Sentido Secreto da Vida

Há um sentido profundo
Na superficialidade das coisas,
Uma ordem inalterável
No caos aparente dos mundos.


Vibra um trabalho silencioso e incessante

Dentro da imobilidade das plantas:
No crescer das raízes,
No desabrochar das flores,
No sazonar das frutas.


Há um aperfeiçoamento invisível

Dentro do silêncio de nosso Eu:
Nos sentimentos que florescem,
Nas idéias que voam,
Nas mágoas que sangram.


Uma folha morta

Não cai inutilmente.
A lágrima não rola em vão.
Uma invisível mão misericordiosa
Suaviza a queda da folha,
Enxuga o pranto da face.

Reflexão: cada lágrima que cai em nossos olhos sempre tem um sentido,e cada coisa que acontece na vida nada é em  vão.


Nathalye   2°B
Sol de primavera.
Céu azul, jardim em flor.
Riso de crianças.
Na pauta de fios elétricos,
uma escala de andorinhas.

Reflexão: Que muitas vezes nada no mundo pode substituir o sorriso de uma criança, pois é um sorriso verdadeiro  que nós conforta no momento da tristeza.

Nicoly  2°A
BOLA DE CRISTAL

Se interrogas o passado,
mente o cristal da memória
para tornar-te feliz.

Reflexão: esse poema fala que devemos esquecer as coisas ruins do passado e sermos felizes.

Helder  2°A

FUGITIVO INSTANTE

Captar os seres
em seu fugitivo instante de beleza.

 Reflexão: Entender as pessoas em um vago momento de compreensão da vida.

Paulo Netto  2°A

SEM POESIA

Que fonte secou?
Que sol se apagou em mim?
Fugiu-me a poesia.

Reflexão: Helena quis dizer que ela sem poesia é como uma fonte seca, é como o sol que se esconde atrás das nuvens.

Willian Lopes   2°B

terça-feira, 10 de abril de 2012

FLECHA DO SOL

A flecha de sol
pinta estrelas na vidraça.
Despede-se o dia.

Reflexão: a cada dia o sol se despede com seus raios fazendo formas de estrelas na janela.

Rosie  2°B
Rosto curtido,
mão calejada,
guia a colona
lenta e calada.

Reflexão: Helena fala dos donos que levavam os escravos e ficavam com as mão calejadas, mesmo assim ficavam quietos.

Willian Andrade    2°B
Quero ser o cristalino fio d'água.

Reflexão: Ela queria ser preciosa e importante.

Allison    2°B  
Será sempre agora.
Viajarei pelas galáxias
universo afora.

Reflexão: com o pensamento podemos imaginar várias coisas no mundo afora.

Halifer  2°C
TRANSEUNTES

Transeuntes
da vida provisória:
que rumor de asas eternas
para além das fronteiras e  dos símbolos!

Reflexão: você tem que seguir  rumos certos para a sua vida.

Gustavo Ferreira    2°AI


FELICIDADE

  Os olhos do amado
  esqueceram-se nos teus                       
  perdidos em sonho.
 
 Reflexão:é um poema que falo sobre um amor do passado.

Lucas Oliveira   2°A









PRENÚNCIO DE OUTONO
 
Assoma um leve prenúncio de outono
Nesses lapsos de quietude e abandono.
Quer estranha voz tão grave murmureja
Entre as folhas dos plátanos da rua…
E as folhas se aconchegam temerosas
Porque a voz insidiosa lhes sussurra:
“O nosso tempo chegou
Mas o céu é tão belo
E é tão sereno o dia!
O ar é tão leve
E o ar é tão fino.”
As cigarras desatam nos pomares
A ruidosa alegria do seu canto.
Paira um prenuncio de outono
Nesses lapsos de quietude e de abandono.

Eduardo Kalva   2°A
OSCILAÇÃO

A cada oscilar do pêndulo
algo se apaga
ou para nós termina.

De segundo em segundo,
algo germina
ou para nós floresce.

Reflexão: Deu a entender que todo momento algo deixa de existir, ou seja, acaba e que a todo momento algo nasce e vive.

Matheus Fernandes    2°B

segunda-feira, 9 de abril de 2012

ESPELHISMO

Olhou numa poça d'água
e viu a mão estendida.
 
Alongou a própria destra,
num impulso de acolhida
 
Mas, a mão tocou em nada
 
Era, apenas, refletida
no espelho da água parada,
a sua mão estendida.


Reflexão: Helena quis dizer que a pessoa que estava vendo a mão estendida sobre a poça d'agua estava sozinha, sem ninguém.
 
Diego Brandão dos Santos   2°B
Damos nomes aos astros...
Qual será nosso nome
nas estrelas distantes?

Reflexão: Será que as estrelas tem a mesma visão sobre nós, ou elas não nos da tanta importância como damos a elas? Será que realmente somos importantes em um universo tão grande?

Pedro Henrique   2°AI







Não ando na rua.
Ando no mundo da lua,
falando às estrelas.
 
Reflexão:Helena quiz dizer que ela está sonhando,falou no sentido figurativo "ando no mundo da lua"..."falando com às estrelas".
 
Jocelaine   2°C
Sempre madrugada
para quem viaja ao encontro do sol,
é sempre madrugada.
 
Reflexão: Helena tenta explicar que para quem está esperando a felicidade, é porque está na companhia da tristeza.


João Lucas     2°C
Crianças

Brincam à margem da correnteza
Não indagam a origem do rio
Amam esta água necessária.
Aceitam o mistério sem surpresa.


Reflexão: É tão bom ser criança e acreditar no lado mágico das coisas, sem se preocupar com respostas ou com a ciência que há ao redor. Como aproveitar a água do rio sem ficar se questionando sobre seus afluentes ou sobre suas nascentes, só saber que esta fonte de vida é boa e nescessária para beber, brincar, nadar, enfim....O poema nos diz que quando crianças aproveitamos mais a vida sem nos preocuparmos com os problemas existentes.Aceitamos mais cada experiência diferente, sem grandes sustos ou surpresas.

Iniwara   2°C

domingo, 8 de abril de 2012

Quem é essa
Que me olha
De tão longe 
Com os olhos que foram meus?

Reflexão : Helena tenta expressar que quem está a se olhar é ela mesma , talvez o seu reflexo na frente do espelho .''De tão longe'' seria o tempo que passou trazendo a velhice para ela . ''Com os olhos que foram meus?'' já passou o tempo e tão rápido passou que ela não viu passar, e tal tempo a fez mudar tanto fisicamente  que ela não se reconhece mais .
 
Patricia  Albach       2° C
Em voo cego,
sigro o nevoeiro
Onde o radar que me guie?
Perco-me em labirintos interiores.
Que  misterios defendem
tantas portas seladas?
Que me cifrou em enigmas?

Reflexão: temos tantos mistérios que nem nós mesmos conseguimos decifrar e quando entramos no nosso interior nos vemos cegos.
 Ana Paula Maciel    2°C

sexta-feira, 6 de abril de 2012

Arco-Íris

Arco-íris no céu.
Está sorrindo o menino 
que há pouco chorou

Reflexäo:  depois da tempestade sempre vem a bonança. Depois de um choro, o sorriso se abre, há renovação, há alegria.

Nathalia e Igor   2°A









Aplauso
Corrida no parque
O menino inválido
Aplaude os atletas.

Reflexão: Neste haicai, Helena Kolody fala que um menino visto pelas outras pessoas não tinha valor nenhum, mas mesmo assim aplaudiu os atletas.
Rebeca 2°B

"Perdeu-se em nada
caminhou sozinho
a perseguir um grande sonho louco.

( E a felicidade era
aquele pouco que desprezou ao longo do caminho)".

Reflexão: Quando Helena cita que "A felicidade era aquele pouco...", refere-se que a felicidade não está somente na grandeza, mas sim na simplicidade,  a qual muitas vezes passamos despercebidos por estarmos procurando por coisas maiores.


Tamiris Kanask    2°A


A vida bloqueada
instiga o teimoso viajante
a abrir nova estrada .

 Reflexão: o poema mostra que é necessário vencer os obstáculos da vida, para abrir novos caminhos. A estrada é símbolo de viagem e transitoriedade do ser que está sempre em busca de realizações.

Fernanda Fecci     2°AI

terça-feira, 3 de abril de 2012

Luz do amor eterno

Raio de luz a transpassar-me,
É Deus que te ama em meu amor.

E te ama dum amor tão alto e tão profundo
Que não quis encerrá-lo
Na argila perecível deste mundo.

Plasmou-me em carne, apenas
Para formar o coração.
E foi preciso transformar em asas
Os braços carinhosos.

Mas no tempo imarcescível
Da ressurreição,
Nossas almas,
Duas centelhas puras, palpitarão unidas
No mesmo Eterno Amor.
 Reflexão: Fala sobre um verdadeiro amor , um amor puro, Amor de deus , um amor que é eterno.
 Eduarda Hass    2°AI

domingo, 1 de abril de 2012

Mentira

Mentira que as rosas
Rosas são de veludo.
são da roseira, os espinhos.

Reflexão: nesse poema pode-se entender que mesmo uma das flores mais bela pode lhe machucar, é bom não achar que é de veludo, que não irá lhe fazer mal algum.

Daniel  Cavalcante  2°B
Verão


Dormem campos de sol.
As estradas reverberam.
Vibra o ar aquecido.
Na penumbra da varanda
Vestida de trepadeiras,
O cheiro fresco, de argila,
Da moringa porejante.

Reflexão: ela quiz dizer que andava solitária, ficava vendo a vida e a natureza passar por ela.

Aline   2°AI