terça-feira, 10 de abril de 2012

PRENÚNCIO DE OUTONO
 
Assoma um leve prenúncio de outono
Nesses lapsos de quietude e abandono.
Quer estranha voz tão grave murmureja
Entre as folhas dos plátanos da rua…
E as folhas se aconchegam temerosas
Porque a voz insidiosa lhes sussurra:
“O nosso tempo chegou
Mas o céu é tão belo
E é tão sereno o dia!
O ar é tão leve
E o ar é tão fino.”
As cigarras desatam nos pomares
A ruidosa alegria do seu canto.
Paira um prenuncio de outono
Nesses lapsos de quietude e de abandono.

Eduardo Kalva   2°A

Um comentário:

  1. Lindo poema, parabéns KK
    “O nosso tempo chegou
    Mas o céu é tão belo
    E é tão sereno o dia!
    O ar é tão leve
    E o ar é tão fino.”
    a parte mais bonita .. kkkkk

    ResponderExcluir